A apresentar resultados para:
Ordem
Mais Recentes
Mais Recentes Mais Antigas
Data
Tudo
Na Última Hora Últimas 24 Horas Últimos 7 Dias Último Mês Último Ano Tudo Datas específicas

Biden acusa desinformação das redes sociais sobre vacinas de “matar pessoas”

epa09353553 US President Joe Biden delivers remarks on the economy in the State Dining Room of the White House in Washington, DC, USA, 19 July 2021. A day before his six month anniversary in office President Biden delivered remarks about the economy as the Senate push for a bipartisan infrastructure package is center stage on Capitol Hill.  EPA/SHAWN THEW

Lisboa, 16 jul 2021 (Lusa) -- O presidente norte-americano Joe Biden acusou hoje as grandes operadoras de redes sociais, por onde circula a desinformação sobre as vacinas contra a covid-19, de "matar pessoas".

"Eles estão a matar pessoas. A única pandemia que temos está afetando pessoas que não foram vacinadas. Eles estão matando pessoas", afirmou Biden, citado pela agência de notícias France Presse (AFP), que explica que o presidente tinha sido questionado sobre grupos como o Facebook.

A declaração de Biden surge um dia depois de o cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, ter feito um discurso no mesmo sentido, pedindo um esforço nacional para combater a desinformação sobre a covid-19 e a vacinação.

No seu primeiro comunicado enquanto cirurgião geral do presidente Joe Biden, Murthy focou-se na pandemia e alertou para o facto de as informações falsas levarem a que muita gente rejeite as vacinas e os conselhos de saúde pública, como o uso de máscaras ou o distanciamento social.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 600 mil mortes nos Estados Unidos mas o ritmo de vacinação começou a diminuir no país.

Vivek Murthy acredita que esta oposição à vacina foi sendo alimentada por fakenews.

Tendo em conta o papel da internet na disseminação de informações incorretas, Murthy pediu às empresas de tecnologia e plataformas de media que façam mudanças nos seus produtos e software para que se consiga reduzir a disseminação de informações incorretas e, ao mesmo tempo, aumentar o acesso a fontes fidedignas.

O Facebook, YouTube, Twitter e outras plataformas têm criado sistemas para tentar controlar a desinformação. O Twitter, por exemplo, anunciou esta quinta-feira que removeu mais de 40 mil publicações que violavam as regras de desinformação covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou mais de quatro milhões de mortos em todo o mundo, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.194 pessoas e foram registados 922.747 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

No entanto, neste momento, mais de 40% da população em Portugal já está totalmente vacinada contra o novo coronavirus e, segundo a Direção-Geral da Saúde, apenas 0,1% das pessoas com vacinação completa foi infetada com o vírus.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

 

Sílvia Maia