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Borrell alerta para desinformação como principal ameaça em “ano crucial” para UE

epa09780217 High Representative of the European Union for Foreign Affairs and Security Policy Josep Borrell speaks during a press conference on Russia's attack on Ukraine, in Brussels, Belgium, 24 February 2022. A EU special summit was called for 24 February to 'discuss the crisis and further restrictive measures' that 'will impose massive and severe consequences on Russia for its actions'. The Russian president authorized a special military operation in the Ukrainian Donbass region. Russian troops entered Ukraine while the country’s President Volodymyr Zelensky addressed the nation to announce the imposition of martial law.  EPA/KENZO TRIBOUILLARD / POOL

Bruxelas, 23 jan 2024 (Lusa) - O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros alertou hoje que a desinformação é uma das "ameaças mais significativas" que os eleitores europeus enfrentam em 2024, que é um "ano crucial".

Em ano de eleições europeias e nacionais em vários Estados-membros - entre os quais Portugal com eleições regionais nos Açores no dia 04 de fevereiro e legislativas no dia 10 de março - Josep Borrell apresentou um relatório que aponta o inimigo das democracias europeias: uma "indústria que fabrica mentiras".

É uma "vasta infraestrutura que tem como objetivo mentir, manipular e destabilizar" os eleitores europeus, enfraquecendo os Estados-membros.

Os relatores do documento olharam para 750 casos de desinformação com consequências reais em todo o mundo e recomendaram às instituições europeias e aos Estados-membros que façam os possíveis para combatê-la.

Este ano cerca de 400 milhões de eleitores serão chamados às urnas entre os 27 da União Europeia.

Mas a desinformação não se expande apenas em território europeu ou tem como visados os 27 do bloco político-económico.

A União tem vindo a alertar para a interferência, por exemplo, de redes de desinformação com origem na Rússia, que procuram disseminar dados falsos sobre migrantes, exacerbando sentimentos xenófobos e racistas.

 

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Lusa/Fim