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Brasil/Eleições: Ex-mulher de Bolsonaro denunciou ameaça de morte em 2011- Folha de S. Paulo

São Paulo, Brasil, 25 set (Lusa) - A ex-mulher de Jair Bolsonaro, líder nas sondagens das eleições presidenciais do Brasil, afirmou ao Itamaraty, em 2011, que foi ameaçada de morte pelo ex-marido, informou hoje o jornal Folha de S. Paulo.


Segundo o trabalho jornalístico da Folha, a suposta ameaça consta de relatos de dois telegramas do Itamaraty em 2011, época em que Bolsonaro e sua ex-mulher Ana Cristina Valle travavam uma disputa judicial no Rio de Janeiro sobre a guarda de um filho, que viajou com a mãe para a Noruega sem a autorização paterna.


O jornal refere que o antigo embaixador do Brasil na Noruega Carlos Henrique Cardim e duas outras fontes não identificadas confirmaram na íntegra os telegramas.


Ao jornal brasileiro, Cardim afirmou a autenticidade dos telegramas frisando que fez apenas "um relato" de uma situação transmitida pelo vice-cônsul do Brasil em Oslo.


"Foi explicada (a Ana Cristina Valle) a legislação do Brasil e da Noruega. E aí ela mencionou ao vice-cônsul que estava a pensar pedir asilo. E que teria dito ao vice-cônsul que sofreu uma ameaça de morte do deputado Bolsonaro. E o vice-cônsul transmitiu-me isso", disse o ex-embaixador.


"Não estou aqui [no telegrama] julgando se houve ou não essa ameaça. Só estou registando o que ela [Ana Cristina Valle] disse ao vice-cônsul", explicou o diplomata.


Ana Cristina Valle, que atualmente tenta ser eleita para deputada federal para ocupar uma vaga na câmara baixa do Parlamento brasileiro, disse ao jornal brasileiro que apoia o ex-marido, embora tenha reconhecido que foi pressionada por ele em 2011.


Ana Cristina também afirmou que aquele episódio já está ultrapassado.


O candidato Bolsonaro não se pronunciou sobre o caso.


Líder nas sondagens de intenção de voto sobre as presidenciais do Brasil com 28% das intenções de voto, Bolsonaro está internado desde o dia 6 de setembro, quando sofreu um atentado durante um ato político na cidade brasileira de Juiz de Fora.



CYR // JPF


Lusa/Fim