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Comissão do Congresso dos EUA convoca redes sociais para inquérito

epa09664284 (13/24) (FILE) - Supporters of US President Trump in the Capitol Rotunda after breaching Capitol security in Washington, DC, USA, 06 January 2021 (reissued 03 January 2021). Following the November 2020 US presidential election, a tone set by supporters of defeated US President Donald Trump escalated further. Trump, who was refusing to concede the victory of Joe Biden, claiming voter fraud and rigged elections, told supporters and white nationalist extreme-right group Proud Boys to respectively 'Stop the Steal' and to 'stand back and stand by'. His social media accounts were suspended and the alt-right platform Parler gained in user numbers. 
 
On 06 January 2021, incumbent US vice president Pence was due to certify the Electoral College votes before Congress, the last step in the process before President-elect Biden was to be sworn in. In the morning, pro-Trump protesters had gathered for the so-called Save America March. Soon after Trump finished his speech at the Ellipse, the crowd marched to the Capitol. The attack had begun. 
 
Rioters broke into the Capitol building where the joint Congress session was being held. Lawmakers barricaded themselves inside the chambers and donned tear gas masks while rioters vandalized the building, some even occupying offices such as House Speaker Pelosi's. Eventually in the evening the building was cleared from insurrectionists, and the Congress chambers reconvened their session, confirming Joe Biden as the winner of the 2020 US presidential election. 

In the aftermath, more than 600 people were charged with federal crimes in connection to the insurgency, and close Trump aides such as Steve Bannon, Mark Meadows and Roger Stone were subpoenaed by the House select committee investigating the attack. Trump himself was acquitted by the Senate in his second impeachment trial, this time for

Washington, 13 jan 2022 (Lusa) -- A comissão do Congresso que investiga o ataque ao Capitólio anunciou hoje que convocará responsáveis de quatro redes sociais para testemunhar no processo.

Os congressistas emitiram intimações à Alphabet, empresa detentora do Youtube, Meta (anteriormente Facebook), Reddit e Twitter, depois de terem acusados as redes sociais de não terem dado uma resposta adequada durante o ataque ao Capitólio por apoiantes do ex-Presidente Donald Trump, em 06 de janeiro de 2021.

O presidente da comissão, o democrata Bennie Thompson, exigiu hoje os registos das empresas sobre o seu seu papel em alegadamente espalhar desinformação sobre a eleição presidencial de 2020 e de promover o extremismo violento nas suas plataformas, dias antes da invasão do Capitólio.

"Duas questões-chave para a comissão são como é que a disseminação de desinformação e de extremismo violento contribuíram para o ataque violento contra a nossa democracia; e quais as medidas, se as houve, que as empresas de redes sociais tomaram para evitar que as suas plataformas sejam terreno fértil para radicalizar as pessoas, levando-as à violência", disse Thompson.

O presidente da comissão de inquérito acrescentou que é "dececionante que, após meses de envolvimento", as empresas não tenham entregado voluntariamente as informações e documentos necessários que ajudariam os congressistas a responder às perguntas no centro de sua investigação.

Thompson descreveu a forma como as empresas de redes sociais foram cúmplices na insurreição mortal realizada por apoiantes de Trump e de grupos de extrema-direita.

O YouTube, propriedade da Alphabet, foi a plataforma onde fluiu uma quantidade significativa de conteúdos "relevantes para o planeamento e execução" do cerco contra o Capitólio, "incluindo transmissões ao vivo do ataque, enquanto ele decorria", pode ler-se na carta de intimação escrita pela comissão de inquérito.

A comissão alega que a Meta, anteriormente conhecida como Facebook, teria sido usada para trocar mensagens de ódio, violentas e incitadoras entre os utilizadores da rede social, além de espalhar desinformação sobre as eleições presidenciais de 2020, lançando dúvidas sobre a sua legalidade e transparência.

A comissão alega que, na rede social Reddit, algumas comunidades de apoio a Trump cresceram significativamente, permitindo discussões sobre o planeamento do ataque ao Capitólio.

A carta de intimação descreve ainda a forma como o Twitter foi alertado para o potencial de violência que estava a ser planeada na sua plataforma antes do ataque e para a forma como os seus utilizadores se envolveram em "comunicações que amplificaram alegações de fraude eleitoral.

RJP //RBF

Lusa/Fim