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Chinesa Tencent testa o seu próprio modelo de inteligência artificial

Pequim, 17 fev 2025 (Lusa) - O grupo tecnológico chinês Tencent disse hoje ter começado a testar o seu próprio modelo de inteligência artificial, depois de ter integrado o DeepSeek nos seus produtos.


A multinacional afirmou em comunicado hoje que alguns utilizadores do seu robô de conversação Yuanbao poderão agora dirigir perguntas ao DeepSeek ou ao seu novo modelo interno de raciocínio de IA, o "Hunyuan Thinker".


"Graças a estes dois modelos de raciocínio profundo, a resposta às perguntas é mais profissional, o raciocínio é mais avançado e as respostas parecem mais humanas", afirmou o grupo.


Sediada em Shenzhen (sul da China), a Tencent é proprietária da aplicação WeChat (mensagens, redes sociais, pagamentos em linha), omnipresente no país, tendo também presença nos jogos de vídeo e na distribuição de conteúdos.


Recentemente a empresa tem procurado desenvolver as suas atividades no mercado da inteligência artificial.


A empresa terá começado a integrar o DeepSeek em vários dos seus produtos, tendo alguns utilizadores do WeChat notado a adição de uma função de pesquisa baseada em IA no domingo.


Um porta-voz da Tencent confirmou à AFP que a aplicação, que tem mais de mil milhões de utilizadores mensais ativos, tinha "lançado recentemente um teste beta para acesso ao DeepSeek".


Outro interveniente chinês no campo da tecnologia, o Baidu, anunciou no domingo que ia integrar o DeepSeek no seu motor de busca tradicional.


Na semana passada, o gigante chinês dos veículos eléctricos BYD afirmou também que iria integrar o DeepSeek nos seus automóveis, seguindo os passos de outros rivais nacionais como a Geely, a Great Wall Motors e a Leapmotor.


Apesar da sua proeminência na China, o DeepSeek continua a suscitar preocupações em alguns países devido ao tratamento dos dados pessoais dos utilizadores.


Hoje, as autoridades sul-coreanas anunciaram que o DeepSeek seria temporariamente retirado das lojas de aplicações locais enquanto investigam a forma como esta lida com os dados.


Países como Itália, Austrália e alguns Estados americanos já adotaram medidas semelhantes.



AJR // CSJ


Lusa/fim