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Facebook lança alertas sobre 40 milhões de ‘posts’ em março sobre covid-19

epa07943923 Chairman and CEO of Facebook Mark Zuckerberg appears before the US House Financial Services Committee hearing on 'An Examination of Facebook and Its Impact on the Financial Services and Housing Sectors', on Capitol Hill in Washington, DC, USA, 23 October 2019. Zuckerberg faces questions from lawmakers concerned over issues with the cryptocurrency Libra, financial data and potential misinformation on Facebook surrounding the 2020 US presidential election.  EPA/ERIK S. LESSER

Lisboa, 16 abr 2002 (Lusa) - O Facebook lançou alertas sobre 40 milhões de 'posts' relacionados com covid-19 em março, com base em 4.000 artigos revistos por verificadores de factos ('fact-checkers') independentes, anunciou hoje o fundador da rede social, Mark Zuckerberg.

Numa mensagem no Facebook, Zuckerberg faz a atualização do trabalho que a rede social está a desenvolver para conectar as pessoas com informação fiável e limitar a disseminação de desinformação sobre a pandemia de covid-19.

"No Facebook e Instagram, direcionámos mais de 2.000 milhões de pessoas" para autoridades de saúde por via do centro Covid-19 Information Center dos 'pop-ups' [janelas] educacionais da rede social, com mais de 350 milhões de pessoas a acederem para saber mais sobre a pandemia do novo coronavírus, refere o fundador no seu 'post'.

"Estamos também a dar continuidade aos nossos esforços na redução da desinformaçção. Desde o início de março, alargámos a nossa cobertura de 'fact-checking' para mais de uma dúzia de novos países e agora trabalhamos com mais de 60 organizações de 'fact-checking' que reveem conteúdos em mais de 50 línguas", salientou.

De acordo com o Facebook, desde o início de março foram adicionados oito novos parceiros, entre os quais MyGoPen, em Taiwan, a AFP e dpa, na Holanda e Reuters, no Reino Unido, entre outros.

"Se um conteúdo tiver informações incorretas e prejudiciais que possam levar a danos físicos iminentes, retiramos" da rede social, prosseguiu Mark Zuckerberg.

"Retirámos centenas de milhares de informações erradas relacionadas com a covid-10, incluindo teorias como beber lixívia" leva à cura do vírus ou "que o distanciamento físico é ineficaz na prevenção da propagação da doença", exemplificou.

No que respeita outra desinformação, "assim que é classificada de falsa pelos 'fact-checkers', reduzimos a distribuição, aplicamos rótulos de alerta com mais contexto", apontou.

"Em março, lançamos avisos sobre 40 milhões de 'posts' relacionados com a covid-19 com base em 4.000 artigos revistos por 'fact-checkers' independentes", adiantou, referindo que, quando as pessoas visualizavam esses rótulos, na maioria das vezes (95%) "não iam ver o conteúdo original".

O Facebook está também a lançar Get The Facts, secção do Covid-19 Information Center com artigos escritos por parceiros de 'fact-checking' independentes, desmontando informação errada sobre o novo coronavírus.

"Em breve iremos começar a mostrar mensagens no News Feed" dirigidas a pessoas que anteriormente leram desinformação covid-19 que retirámos, conectando-as a informação fiável", acrescentou Zuckerberg.

"Durante esta crise, uma das minhas prioridades principais é garantir que vejam informações precisas e autorizadas em todas as 'apps' [aplicações]", concluiu.

 

Alexandra Luís