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Facebook quer ajudar utilizadores na vacinação

A ministra da Saúde Marta Temido segura um frasco do primeiro lote das vacinas contra a Covid-19 que chegou hoje a Portugal, ficando guardado numas instalações no concelho de Montemor-o-Velho, nos arredores de Coimbra, 26 de dezembro de 2020. Escoltada por forças de segurança, a viatura que transposta as vacinas, duas caixas que no total pesam 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento cerca das 09:45. A campanha de vacinação contra a Covid-19 arranca no domingo em Portugal, à semelhança de outros países da União Europeia, a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS. JOSÉ COELHO/LUSA

Lisboa, 15 mar 2021 (Lusa) - O Facebook anunciou hoje que vai ajudar os utilizadores da rede social a saberem quando e onde devem vacinar-se contra a covid-19, reforçar a informação disponível sobre a doença e a comunicação entre autoridades de saúde e cidadãos.

Segundo o presidente executivo Mark Zuckerberg, a iniciativa cobre para já o mercado norte-americano, no âmbito de uma parceria com o Boston Children Hospital, e pretende facilitar a informação sobre o processo de vacinação.

A intenção é o estender a ferramenta a outros países, à medida que os planos de vacinação se forem tornando abrangentes, segundo Zuckerberg, sendo a expectativa da rede social a de aproximar da vacina 50 milhões de pessoas.

Será também lançada a ferramenta Centro de Informação Covid-19 - que em Portugal chegará via Instagram - onde serão disponibilizados marcadores a quem leva a vacina e que pode usar para partilhar conteúdo nas 'stories' e inspirar outros a fazerem o mesmo, refere.

Qualquer publicação associada à covid-19 será redirecionada para a página da DGS (em Portugal) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A empresa está também a trabalhar com entidades de saúde para tirar o melhor partido das mensagens via WhatsApp, como mais uma forma de agilizar o registo para a vacinação.

Segundo dados de Zuckerberg, foram já enviadas mais de três mil milhões de mensagens a cidadãos sobre a covid-19 por WhatsApp por ONGs (organizações não governamentais) e outras entidades e o Facebook já ligou dois mil milhões de pessoas à informação oficial sobre a covid-19.

Em fevereiro, depois de o Facebook consultar as principais organizações de saúde, incluindo a OMS, decidiu expandir a lista de alegações falsas que estão a ser removidas da rede social por conter informação que desmente a existência do coronavírus ou do funcionamento das vacinas.

Desde que o Facebook impôs estas regras, que se aplicam tanto ao conteúdo antigo quanto ao novo, foram removidos mais de dois milhões de publicações no Facebook e Instagram.

O Facebook vai continuar a expandir estas práticas para combater a desinformação sobre as vacinas para a covid-19, e vai adicionar marcadores às publicações do Facebook e Instagram que discutem as vacinas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

Isabel Couto