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Atraso na vacinação em Israel leva a intensificação de combate à desinformação ‘online’

Um frasco parte do primeiro lote das vacinas contra a Covid-19 que chegou hoje a Portugal, ficando guardado numas instalações no concelho de Montemor-o-Velho, nos arredores de Coimbra, 26 de dezembro de 2020. Escoltada por forças de segurança, a viatura que transposta as vacinas, duas caixas que no total pesam 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento cerca das 09:45. A campanha de vacinação contra a Covid-19 arranca no domingo em Portugal, à semelhança de outros países da União Europeia, a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS. JOSÉ COELHO/LUSA

Redação, 15 fev 2021 (Lusa) - Depois de liderar a corrida de vacinação da população contra a covid-19, Israel culpa a desinformação online pela súbita desaceleração da campanha que as autoridades estão agora a combater.

O Ministério da Saúde israelita está a utilizar advertências e incentivos para tentar persuadir os resistentes à imunização, reforçando um grupo de trabalho que visa conter afirmações falsas sobre as vacinas, enquanto os governos locais estão a recorrer a DJ's e comida gratuita para atrair pessoas aos centros de vacinação, sendo que, em breve, concertos e museus podem ser interditos aos não vacinados.

Desde o lançamento da campanha de vacinação em dezembro, mais de um quarto da população -- 2,5 milhões de pessoas -- recebeu as duas doses da vacina Pfizer-BioNTech e 42% a primeira dose, segundo o Ministério da Saúde.

Porém, desde que a vacina foi disponibilizada a toda a gente acima dos 16 anos, o país registou uma queda nas taxas de imunização, que passaram de 127.000 imunizações diárias em janeiro para 106.000 em fevereiro, com relutância de alguns grupos da população a ser uma das principais razões pelas quais as taxas de infeção no país permanecem altas.

 

André Guerra