Atraso na vacinação em Israel leva a intensificação de combate à desinformação ‘online’

Redação, 15 fev 2021 (Lusa) - Depois de liderar a corrida de vacinação da população contra a covid-19, Israel culpa a desinformação online pela súbita desaceleração da campanha que as autoridades estão agora a combater.
O Ministério da Saúde israelita está a utilizar advertências e incentivos para tentar persuadir os resistentes à imunização, reforçando um grupo de trabalho que visa conter afirmações falsas sobre as vacinas, enquanto os governos locais estão a recorrer a DJ's e comida gratuita para atrair pessoas aos centros de vacinação, sendo que, em breve, concertos e museus podem ser interditos aos não vacinados.
Desde o lançamento da campanha de vacinação em dezembro, mais de um quarto da população -- 2,5 milhões de pessoas -- recebeu as duas doses da vacina Pfizer-BioNTech e 42% a primeira dose, segundo o Ministério da Saúde.
Porém, desde que a vacina foi disponibilizada a toda a gente acima dos 16 anos, o país registou uma queda nas taxas de imunização, que passaram de 127.000 imunizações diárias em janeiro para 106.000 em fevereiro, com relutância de alguns grupos da população a ser uma das principais razões pelas quais as taxas de infeção no país permanecem altas.
André Guerra