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Portais noticiosos lituanos apagam comentários públicos sobre pandemia

epa09459543 People attend rally at the Cathedral Square in Vilnius, Lithuania, 10 September 2021. Around 3,000 people gathered for a rally to protest against COVID-19 restrictions for those who do not have the national COVID-19 immunity certificate, the requirement to wear facemasks in schools and other measures to curb the spread of the pandemic.  EPA/VALDA KALNINA

Vílnius, 20 out 2021 (Lusa) -- Os mais importantes portais noticiosos lituanos anunciaram hoje que estão a apagar comentários públicos sobre artigos ligados à covid-19 para combater a maré de teorias conspiratórias propagadas por negacionistas.

"Estamos a mostrar solidariedade ao Estado e à sociedade no esforço conjunto de neutralização da desinformação disseminada por negacionistas", afirmou à agência noticiosa France-Presse (AFP) Arnas Marcinkus, presidente da Associação de Imprensa 'Online' da Lituânia.

"O sucesso da campanha de vacinação deve ser a nossa causa comum, sem excluir o Governo ou a imprensa. Todos nós precisamos de soluções para sair da pandemia", acrescentou.

Cerca de 71% dos adultos neste país de 2,8 milhões de habitantes foram vacinados com as duas doses contra a covid-19, uma taxa mais alta do que a de muitos países vizinhos na Europa Central e Oriental.

No entanto, os novos casos de contaminação aumentaram nos últimos dias.

Em outubro, o parlamento lituano aprovou um bónus de 100 euros para as pessoas com mais de 70 anos que forem vacinadas.

Segundo os dados oficiais mais recentes, desde o início da pandemia, a Lituânia contabilizou mais de 373 mil casos de covid-19 (a média diária de novas infeções ultrapassa os 2.000) e quase 5.500 mortes (média de 30 nos últimos dias).

A covid-19 provocou pelo menos 4.910.200 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,48 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

JSD // EL

Lusa/Fim