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Deputado do PS leva ao Conselho da Europa ataque da “extrema-direita” a Santos Silva

O dirigente do Partido Socialista (PS) e presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, fala aos jornalistas no final da sua intervenção na sessão intitulada 'As responsabilidades da esquerda democrática na construção da União Europeia', da 2.ª

Lisboa, 10 out (Lusa) – O deputado socialista Paulo Pisco afirmou hoje, no Conselho da Europa, que a extrema-direita portuguesa procura colocar em causa a autoridade do presidente do parlamento e protagonizar ações de provocação junto de manifestações de esquerda.
Esta posição foi transmitida pelo deputado socialista Paulo Pisco, em nome do Grupo dos Socialistas e Democratas, num debate sobre “o desafio da ideologia de extrema-direita para a democracia e os direitos humanos na Europa".
No seu discurso, que visou indiretamente o Chega, Paulo Pisco advertiu que a influência dos partidos e movimentos de extrema-direita “tem crescido a par da influência e sofisticação da Internet e das redes sociais” e que “é através destes canais que os cidadãos são inundados com desinformação, notícias falsas, manipulação e radicalização”.
“As nossas sociedades estão mais polarizadas do que nunca, porque as plataformas digitais amplificam a raiva, a revolta e a ansiedade que são alimentadas pelos movimentos e partidos de extrema-direita, num fluxo circular de energias destrutivas, atingindo seriamente a capacidade de diálogo político e de cooperação”, considerou.
Em Portugal, de acordo com Paulo Pisco, “a extrema-direita diz que quer fundar uma nova República e rejeita a autoridade do presidente do parlamento”, Augusto Santos Silva.
“Os seus militantes fazem cercos a partidos políticos. Os seus deputados fazem ações provocatórias em manifestações organizadas por partidos de esquerda e, como afirmou o Tribunal Constitucional, os seus estatutos internos são antidemocráticos”, advogou.
Paulo Pisco apelou depois aos Estados-membros do Conselho da Europa para “erguerem a voz para defender a tolerância, sociedades inclusivas e pluralistas”.
“Combater a ideologia de extrema-direita é um dever moral de todos os democratas, se quisermos evitar a degradação das nossas democracias”, acrescentou.

PMF // SF
Lusa/Fim