A apresentar resultados para:
Ordem
Mais Recentes
Mais Recentes Mais Antigas
Data
Tudo
Na Última Hora Últimas 24 Horas Últimos 7 Dias Último Mês Último Ano Tudo Datas específicas

“É falso” que tenha havido uma retirada do nome de Mário Mesquita do livro – vogal da ERC

Lisboa, 24 mai 2023 (Lusa) - O vogal do Conselho Regulador da ERC João Pedro Figueiredo afirmou hoje que "é falso" que tenha havido uma retirada do nome de Mário Mesquita da capa do livro, referindo que a "memória" do jornalista "está preservada" na publicação.


João Pedro Figueiredo falava na comissão parlamentar de Comunicação, Cultura, Juventude e Desporto, no âmbito do requerimento do PS sobre a retirada do nome do falecido jornalista e vice-presidente do Conselho Regulador da ERC Mário Mesquita da capa do livro "Desinformação, Contexto Nacional e Europeu".


Trata-se da "difusão de uma notícia falsa relativamente a uma suposta retirada do nome do suposto autor do livro, isto é falso", começou por dizer o membro da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).


A capa que terá circulado com o nome do professor Mário Mesquita "não foi validada pela pessoa que devia validar, que era pessoa que tinha o pelouro das comunicações", que é o presidente da ERC, prosseguiu.


"Fui informado disto e, portanto, nesse caso não se pode sequer falar de retirada, o Mário Mesquita não foi autor desta obra, as entidades que estão mais próximas das noção de autoria são os coordenadores (...), eu próprio colaborei (..) e não estou aqui na qualidade de coordenador, mas na qualidade de supervisor", adiantou João Pedro Figueiredo.


Considerou que o que deveria estar "em causa" era se não teria sido um momento adequado "para fazer uma homenagem", já que, tendo sido promotor da coleção, atribuindo o nome de Mário Mesquita na coleção.


Afastou a ideia de que tenha havido "contornos de malvadez", referindo que "a memória está preservada neste livro".


Francisco Azevedo Silva, também vogal da ERC, referiu que nunca houve recusa da entidade em ir ao parlamento sobre este tema.


"Nunca houve uma recusa de vir à Assembleia", afirmou.


Tendo acompanhado o projeto do livro "à distância", "achei relativamente à capa que havia um racional para estar o nome de Mário Mesquita", por "ter sido o impulsionador desta coleção, de ser o último trabalho a que estava ligado e pensava eu a pessoa que mais tinha supervisionado", prosseguiu.


No entanto, "a dado momento, fui informado de que haveria muito mais outros colaboradores que tinham acompanhado este livro e que tinham trabalhado da mesma maneira que Mário Mesquita".


Fátima Resende, que também integra o Conselho Regulador, manifestou também a mesma posição.


"Na minha ideia ele tinha sido o autor da coleção", mas "mais tarde fui informada (...), vim a saber que muitos funcionários da ERC" tinham colaborado, nomes que constam na ficha técnica porque não era possível pôr todos na capa.


ALU // CSJ


Lusa/Fim