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EFE desmonta manobra com afirmações falsas atribuídas a John Kerry sobre clima

epa10744473 US Special Presidential Envoy for Climate John Kerry is seen on a television screen testifying during a House Foreign Affairs subcommittee hearing titled 'The State Department's Climate Agenda: A Budget Overview by the Special Presidential Envoy for Climate' about State Department climate policy and budget, in the US Capitol in Washington, DC, USA, 13 July 2023.  EPA/GRAEME SLOAN

Bogotá, 23 nov 2023 (Lusa) – A agência Efe desmascarou uma manobra que atribuiu afirmações falsas ao enviado especial do presidente dos EUA para as alterações climáticas, John Kerry, designadamente a que se deveriam sacrificar milhões de pessoas para salvar o planeta.

Nas redes sociais X, Facebook e Telegram é atribuída a Kerry a frase “devemos sacrificar milhares de milhões de seres humanos para salvar o planeta Terra”, que teria sido dita durante um evento na Escócia.

Porém, a Efe, através da Efe Verifica, garante que isso é falso.

[A Efe Verifica é “um serviço lançado pela Efe em 2019, para responder à crescente desinformação”, como se apresenta no seu sítio na internet, momento a partir do qual “oferece informação útil face às falsificações em Espanhol, seja através de mensagens, vídeos, fotografias ou declarações”.] Como assegura, “é falso que Kerry tenha feito essa declaração no evento Diálogos Globais Escoceses, tal como se pode comprovar com o vídeo e a transcrição oficial do seu discurso nessa reunião. Acresce que [a atribuição da afirmação inexistente] provém de uma página web que faz desinformação que a Efe Verifica já tinha desmentido no passado”.

A comprovação da transcrição do discurso publicado no sítio do Departamento de Estado dos EUA e o vídeo da sua intervenção divulgado por meios locais mostra que é falso que Kerry se tenha referido a sacrifícios humanos.

O que afirmou foi que “agora a humanidade está inexoravelmente ameaçada pela própria humanidade”.

Não obstante e justamente pelo contrário, Kerry manifestou-se otimista quanto ao futuro.

Uma das razões que avançou foi a de que a transição energética é também uma grande oportunidade económica que “deveria estimular a imaginação, não para deprimir”.

 

RN // RBF

Lusa/fim