A apresentar resultados para:
Ordem
Mais Recentes
Mais Recentes Mais Antigas
Data
Tudo
Na Última Hora Últimas 24 Horas Últimos 7 Dias Último Mês Último Ano Tudo Datas específicas

Estados Unidos juntam-se a 55 países para proteger Internet livre e gratuita

epa07294580 (FILE) - ILLUSTRATION - A person sits in front of a computer screen in Moers, Germany, 04 January 2019 (reissued 19 Jauary 2019). Media reports on 17 January 2019 state that a record with numerous stolen user data has been published on the Internet. The collection named Collection #1 contained almost 773 million different email addresses, more than 21 million different passwords and more than a billion combinations of credentials, according to a Australian IT security expert. Internet users shall be affected worldwide.  EPA-EFE/SASCHA STEINBACH

Washington, 28 abr 2022 (Lusa) -- Os Estados Unidos juntaram-se hoje a mais de 55 países numa iniciativa para garantir uma Internet segura e gratuita, perante a ameaça do aumento de regimes autoritários, como na Rússia, onde o acesso a informações digitais é restrito.

Apelidada de "declaração para o futuro da Internet", esta iniciativa visa estender a "tremenda promessa" que esta rede oferece, disse a Casa Branca em comunicado, referindo-se à urgência de impedir o "aumento do autoritarismo digital" e de garantir o fortalecimento das democracias, numa economia global livre.

Uma fonte da Casa Branca lembrou que, desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro, "a Rússia promoveu agressivamente a desinformação dentro e fora de fronteiras, censurou fontes de notícias da Internet, bloqueou ou desativou 'sites' legítimos e atacou fisicamente a infraestrutura da Internet na Ucrânia".

Pelo menos 55 países aderiram já esta iniciativa, incluindo países como Austrália, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Japão, além de outros como Argentina, Chipre, Quénia, Montenegro, Eslovénia e Ucrânia.

Embora não seja juridicamente vinculativa, a declaração estabelece "princípios fundamentais" e "compromete os governos a promover uma Internet aberta, livre, global, interoperável, confiável e segura para o mundo", de acordo com a Casa Branca.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já reagiu a esta decisão do Governo dos EUA, dizendo que "o futuro da Internet é também o futuro da democracia".

"Hoje, pela primeira vez, países com ideias semelhantes, em todo o mundo, estão a estabelecer uma visão compartilhada para o futuro da Internet, para garantir que os valores que defendemos 'offline' também sejam protegidos 'online'", disse Von der Leyen.

RJP //CFF

Lusa/Fim