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Estudo: Americanos propensos a acreditar em desinformação russa

epa08539254 People walk beside the Lincoln Memorial Reflecting Pool, with the US Capitol and Washington Monument seen behind, in Washington, DC, USA, 10 July 2020. The temperature in the US capital was expected to reach 87 degrees Fahrenheit (30.55 Celsius) on 10 July, breaking a streak of fourteen consecutive days of temperatures reaching 90 degrees Fahrenheit (32.22 Celsius) or above. More hot weather is forecast for the second half of next week.  EPA/MICHAEL REYNOLDS

Lisboa, 17 abr 2025 (Lusa) -- Um terço dos americanos acredita em pelo menos uma alegação falsa difundida pelos meios de comunicação russos, sendo incapazes de identificar consistentemente as alegações falsas e enganadoras, conclui um estudo da NewsGuard - YouGov.

A pesquisa, realizada com uma amostra de 1.000 americanos, apresentou aos entrevistados 10 alegações falsas que circulam nos media russos, concluindo que "os americanos acreditam na desinformação do Kremlin a um ritmo alarmante e são incapazes de identificar consistentemente as alegações de desinformação russas como falsas".

Os resultados mostram que os entrevistados são vulneráveis a acreditar em falsidades espalhadas 'online' devido a uma variedade de fatores como saúde e medicina, eleições e conflitos internacionais.

Das narrativas apresentadas, 78% dos entrevistados acreditaram em pelo menos uma alegação, menos de 1% identificaram corretamente todas as 10 alegações como falsas e um terço (33,9%) acreditava que pelo menos uma das alegações era verdadeira.

O estudo refere que "os esforços de desinformação russos direcionados aos americanos continuaram a acelerar" e tornaram-se cada vez mais sofisticados nos últimos anos, acrescentando que recentemente a organização desmascarou uma rede de 'sites' operada pela Rússia que comprometia as repostas de ferramentas de inteligência artificial (IA) com alegações de propaganda russa.

Além da desinformação russa, a pesquisa questionou também os participantes sobre outros temas, como a Covid-19 ou as eleições americanas de 2024.

No primeiro caso menos de metade dos entrevistados identificou corretamente como falsa a alegação de que as vacinas de covid-19 mataram entre 7,3 e 15 milhões de pessoas em todo o mundo, enquanto um em cada cinco entrevistados acreditava que a afirmação era verdadeira.

Já no segundo caso, tanto os entrevistados democratas (82%) como os republicanos (81%) são igualmente propensos a acreditar em pelo menos uma das 10 alegações falsas.

 

Paulo Resendes