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Facebook permite desativar anúncios eleitorais a partir de hoje nos Estados Unidos

epa03734736 (FILE) A file picture dated 10 April 2012 shows an Apple iPhone 4 running the Instagram app as held in front of a Facebook logo on a computer monitor in Hanover, Germany. According to media reports, a secret intelligence program called 'Prism' run by the US Government's National Security Agency has been collecting data from millions of communication service subscribers through access to many of the top US Internet companies, including Google, Facebook, Apple and Verizon. Reports in the Washington Post and The Guardian state US intelligence services tapped directly in to the servers of these companies and five others to extract emails, voice calls, videos, photos and other information from their customers without the need for a warrant.  EPA/JULIAN STRATENSCHULTE *** Local Caption *** 50491312

Lisboa, 17 jun 2020 (Lusa) - O Facebook anunciou hoje que os utilizadores vão poder desativar todos os anúncios eleitorais e políticos na rede social e no Instagram, medida que arranca primeiro nos Estados Unidos, cujas eleições são no final do ano.

"Os anúncios políticos desempenham um papel importante em todas as eleições e este ano não será exceção", refere a rede social, em comunicado.

"As pessoas têm-nos dito que querem a opção de ver menos anúncios políticos no Facebook e no Instagram", pelo que "estamos agora a disponibilizar" essa possibilidade "como parte dos nossos preparativos para as eleições norte-americanas de 2020", prossegue o Facebook.

"A partir de hoje para algumas pessoas, e alargando a todos nos Estados Unidos nas próximas semanas", passa a ser possível desativar todos os "anúncios eleitorais ou políticos de candidatos", refere.

Os utilizadores do Facebook e Instagram podem desativar diretamente no anúncio ou através das configurações da plataforma.

"No entanto, sabemos que o nosso sistema não é perfeito, portanto, se selecionou essa preferência e ainda vê o anúncio que considera político, clique no canto superior direito" e indique isso ao Facebook, acrescenta a rede social.

"Estamos a lançar esta opção nos Estados Unidos para começar e pretendemos disponibilizá-la em países" onde existem anúncios sobre questões sociais [ligadas ao tema político], eleições e política no final deste outono, acrescentou.

"Também estamos a tomar duas etapas adicionais para tornar o anúncio político mais transparente", salientou o Facebook.

Anteriormente, quando alguém partilhava um anúncio político ou de um problema no seu perfil ou numa página, a referência 'paid for by' [pago por] não aparecia nas partilhas, criando confusão sobre se a mesma era um anúncio ou não.

A partir de hoje esta referência irá ficar "em todos os anúncios políticos ou de temas que são partilhados para que as pessoas possam ver quem está por trás e quem pagou por isso", apontou a rede social de Mark Zuckerberg.

No âmbito das eleições norte-americanas, o Facebook vai ajudar a registar quatro milhões de eleitores nos Estados Unidos, através do 'Voting Information Center', que estará disponível na rede social.

"Com as eleições dos Estados Unidos a menos de cinco meses, o Facebook lança hoje a maior campanha de informações sobre votação na história da América", sublinha, de forma a que "milhões de pessoas" tenham acesso a informação "precisa" sobre como votar.

ALU // JNM

Lusa/Fim

Alexandra Luís