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Governo Trump fecha gabinete que combatia desinformação estrangeira

epa07533039 US President Donald J. Trump departs the White House, in Washington, DC, USA, on 27 April 2019, en route to Joint Base Andrews where he will board Air Force One to Green Bay, Wisconsin to deliver remarks at a Make America Great Again rally. President Trump commented on the San Diego synagogue shooting and his round of golf with Prime Minister Abe of Japan.  EPA/Leigh Vogel / POOL

Washington, 17 abr 2025 (Lusa) -- A administração liderada por Donald Trump encerrou um gabinete que monitoriza e combate a desinformação global por entidades estrangeiras, incluindo os governos da China, Rússia e Irão, defendendo que pretende proteger a liberdade de expressão dos norte-americanos.

O Departamento de Estado, liderado por Marco Rubio, divulgou hoje, em comunicado, o encerramento do Centro de Combate à Manipulação e Interferência de Informações Estrangeiras (R/FIMI) para "preservar e proteger a liberdade dos americanos de exercerem a sua liberdade de expressão".

O Global Engagement Centre, como era anteriormente denominado, foi criado em 2016, durante o mandato de Barack Obama (2009-2017), para combater a propaganda terrorista.

As suas funções foram posteriormente expandidas para combater a desinformação dos rivais dos EUA, como a Rússia, a China e o Irão.

"A liberdade de expressão e de opinião é a base do que significa ser cidadão americano. Durante séculos, os Estados Unidos serviram de farol de esperança para milhões de pessoas em todo o mundo. Na última década, porém, indivíduos nos Estados Unidos foram caluniados, demitidos, acusados e até presos simplesmente por expressarem as suas opiniões", pode ler-se, na nota de Marco Rubio.

A diplomacia norte-americana acusou ainda a anterior administração, liderada pelo democrata Joe Biden, de gastar "aos contribuintes mais de 50 milhões de dólares por ano (...) para silenciar e censurar ativamente as vozes dos americanos que deveriam servir".

"Isto é antitético aos princípios que deveríamos defender e é inconcebível que isto estivesse a acontecer na América. Isso termina hoje. Sob a administração do Presidente Trump, trabalharemos sempre para proteger os direitos do povo americano, e este é um passo importante para continuar a cumprir este compromisso", destacou ainda.

A administração Trump afirma defender a liberdade de expressão, e o vice-presidente norte-americano, JD Vance, fez um discurso polémico em Munique, em fevereiro, acusando os países europeus de censurar as opiniões conservadoras.

Ao mesmo tempo, o Departamento de Estado revogou centenas de vistos de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos que se manifestaram em apoio da Palestina e que são acusados de apoiar o terrorismo.

Diogo Caldas