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Governo vai continuar a apostar nos instrumentos de verificação de factos

O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, fala aos jornalistas durante a conferência de imprensa sobre Plano de Ação para a Comunicação Social, em Lisboa, 08 de outubro de 2024. ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Lisboa, 22 mai 2025 (Lusa) - O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares afirmou hoje que o Governo português vai continuar a apostar nos instrumentos de verificação de factos, salientando que a democracia não pode sobreviver sem media livres, críticos e isentos.

Carlos Abreu Amorim falava na conferência "Os cidadãos podem derrotar a desinformação", organizada pelo Conselho Económico e Social (CES) e o Comité Económico e Social Europeu (CESE), que está a decorrer no Teatro Thalia, em Lisboa.

"A democracia não pode subsistir, sobreviver sem uma informação livre, sem uma comunicação social livre, isenta e crítica", afirmou o governante, referindo que a desinformação ataca de "forma virulenta" a própria lógica da democracia.

O Governo português "vai continuar a alinhar" nas lógicas europeias de regulamentações e planos e vai "apostar nos instrumentos de verificação de factos", acrescentou, dando o exemplo do novo Contrato de Concessão da RTP que também prevê isso.

"Vamos seguir escrupulosamente as regras europeias e os planos europeus para essa matéria", apontou, recordando que no Plano de Ação para os media foi um incluído um novo plano de literacia mediática.

"Consideramos que as duas grandes formas, além da verificação de factos", que são importantes no combate à desinformação, "tem a ver com cidadãos informados e, em segundo, com a credibilidade do jornalismo".

Até porque a falta de credibilidade do jornalismo "é o maior aliado da desinformação e há, também aí, um grande caminho a fazer e há também um reconhecimento de algumas responsabilidades próprias da comunicação social" em relação a esta matéria, acrescentou.

As evoluções tecnológicas, particularmente o digital e a inteligência artificial (IA), "fizeram com que a desinformação, desordem informativa e as 'fake news' sejam hoje um fenómeno que ameaça de forma patente, concreta, a lógica da democracia", sublinhou o secretário de Estado.

Alexandra Luís