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Justiça eleitoral brasileira “não vai deixar apagar a democracia – juíza Carmen Lúcia

Lisboa, 14 fev 2023 (Lusa) - A juíza Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, garantiu hoje em Lisboa que a "justiça eleitoral brasileira é a candeia que não vai deixar apagar a democracia", a propósito da violência de 08 de janeiro em Brasília.


Cármen Lúcia, que intervinha na sessão de abertura de um debate organizado na Assembleia da República pela Comissão Nacional de Eleições sobre 'fake news' e o uso de Inteligência Artificial nas eleições, citou o poeta Manuel Alegre no poema "Trova do Vento que Passa" quando se referiu aos acontecimentos ocorridos em Brasília, quando "criminosos" - como se lhes referiu -, tentaram subverter a escolha dos eleitores.


Apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram as sedes do poder executivo, legislativo e judicial, na capital brasileira, numa tentativa de derrubar o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, tendo mais de mil pessoas sido detidas.


"Estamos num momento em que há desafios com os quais nunca tínhamos lidado", destacou a juíza, que também pertence ao Supremo Tribunal Federal, referindo-se "à velocidade com que são propagadas mentiras e desinformação", muitas vezes, realçou, "com o linchamento moral de pessoas" e o "sequestro das liberdades".


Para Carmen Lúcia, "a mentira, a desinformação, que pode envolver a democracia, compromete a liberdade dos cidadãos em escolherem os seus representantes".


Quanto ao que se pode fazer, Carmen Lúcia defende a aposta na educação porque, sublinha, "a soberania reside no povo".


Cármen Lúcia tem prevista uma segunda intervenção no debate em que abordará a experiência brasileira com as eleições presidenciais de 2022.


 


EL // JH


Lusa/Fim