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Legislativas: MediaLab, CNE e Lusa fazem parceria para medir impacto da desinformação

Lisboa, 24 abr 2025 (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o MediaLab, do ISCTE, em parceria com a agência Lusa, vão monitorizar as redes sociais para identificar e medir o impacto da desinformação na campanha das legislativas de maio.


O projeto é desenvolvido através do Laboratório de Investigação MediaLab do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em Lisboa, projeto a que se junta a agência Lusa no tratamento jornalístico dos relatórios semanais que serão produzidos, a exemplo do que aconteceu nas eleições legislativas e europeias de 2024.


Luísa Meireles, diretora de informação da Lusa, afirmou que, para a agência noticiosa portuguesa, "alertar as pessoas para este fenómeno corrosivo é mesmo um dever de serviço público".


A Lusa repete uma "parceria bem sucedida porque, tal como as coisas estão, desmontar e denunciar a desinformação tornou-se uma questão ainda mais premente e, sobretudo, em tempo eleitoral", afirmou.


Em 2024, o trabalho desenvolvido com o MediaLab, nas legislativas, permitiu "divulgar casos sérios de interferência desinformativa, incluindo a partir de atores externos", uma colaboração que se estendeu à CNE durante a campanha eleitoral para as europeias, recordou Luísa Meireles.


"Consciente da relevância do combate à desinformação e a necessidade de garantir aos cidadãos informação rigorosa e contextualizada sobre o processo eleitoral", a CNE vai partilhar com a Lusa os "relatórios de monitorização de conteúdos desinformativos elaborados pelo ISCTE-MediaLab", segundo uma nota da CNE.


A Lusa, segundo a nota, "contribuirá para divulgação destes conteúdos verificados e para a promoção da transparência informativa, da literacia mediática e da participação cívica esclarecida ao longo do período eleitoral".


Os conteúdos rastreados pelo MediaLab serão classificados como desinformativos por três 'fact-checkers' (verificadores de factos) portugueses, credenciados pelo International Fact-Checking Network (IFCN) - Polígrafo, "Observador Fact-Check" e "Público - Prova dos Factos".


O MediaLab produzirá relatórios semanais com dados e análise do impacto nas redes sociais "medido em alcance e/ou interações, dos candidatos e candidaturas nas redes sociais, durante os sete dias anteriores" e, além disso, avaliar o alcance de publicações identificadas como desinformativas.


Os dados serão recolhidos nas redes sociais Facebook, Instagram, X, Tiktok e Youtube. Os resultados poderão ser utilizados pela Comissão Nacional de Eleições para divulgação de conteúdos. A Lusa fará o tratamento jornalístico dos relatórios semanais do MediaLab.


O sociólogo Gustavo Cardoso é o coordenador do projeto para aferir a desinformação e os conteúdos a circular nas redes sociais e meio 'on-line' no período pré-eleitoral. Da equipa MediaLab também fazem parte José Moreno, Inês Narciso e Paulo Couraceiro.



NS (TYRS) // CC


Lusa/Fim