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Maldita.es expôs 149 informações falsas sobre a guerra na Ucrânia

Lisboa, 27 mai 2022 (Lusa) – O ‘site’ espanhol maldita.es, plataforma de verificação de factos, já expôs 149 informações falseadas ou falsas sobre a guerra na Ucrânia, desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

Apesar de ser impossível saber o número certo de "fake news" que circulam na Net e que chegam aos ecrãs das televisões, dezenas de órgãos de informação e ‘fact checkers’, na Europa e nos Estados Unidos, têm desmentido centenas de informações, sejam imagens, vídeos, notícias ou publicações nas redes sociais, divulgadas por ambos os lados da guerra, Ucrânia e Rússia.

Até 26 de maio, o 'site' maldita.es identificou 149 de informações falseadas, dados que vão sendo atualizados na sua página na Internet.

No endereço #UkraineFacts (https://maldita.es/malditobulo/20220226/ukrainefacts-ucrania-base-datos-bulos/) podem consultar-se os países em que se detetaram e investigaram a casos de desinformação, aceder aos desmentidos e às diferentes organizações de verificação. No caso de Portugal, foram identificados e investigados 101 casos de desinformação pelos media portugueses.

Uma das últimas informações desmontadas foi uma fotografia (falsa) em que padres russos aparecem a benzer mísseis nucleares e outra em que o presidente da Polónia teria dito que pretendia anexar a região oeste da Ucrânia.

Logo nas primeiras horas da invasão russa, em 24 de fevereiro, o Presidente ucraniano homenageou "13 heróis" guardas fronteiriços mortos pelos militares de Putin, na ilha de Zmiinyi, no Mar Negro. Quatro dias depois, a informação é retificada pelas forças armadas ucranianas que confirma que os soldados foram detidos e não mortos. A informação errada continuou a ser repetida nas redes sociais, segundo a AFP Fact Check.

 

NS // CFF

Lusa/fim