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Nova função de IA da Google disponível em Portugal pode gerar desinformação

epa07152035 A view of Google's offices in New York, New York, USA, 08 November 2018. News reports yesterday indicate that the company may add about 12,000 workers to its staff in the city, which would be a doubling of its current size.  EPA/JUSTIN LANE

Lisboa, 02 abr 2025 (Lusa) -- A função 'view created with AI' da Google, que gera pequenos resumos sobre os assuntos pesquisados, pode dar resultados incorretos, imprecisos e tendenciosos resultando em desinformação, alerta a plataforma jornalística de 'fact-checking' espanhola Maldita.

A nova ferramenta da Google é um recurso que gera um resumo em resposta a uma determinada pesquisa a partir do seu modelo de inteligência artificial, Gemini, e foi lançada em maio de 2024 nos Estados Unidos e Reino Unido e agora está disponível em alguns países da Europa, incluindo Portugal, sendo ativada automaticamente para os utilizadores maiores de 18 anos conectados ao Google.

De acordo com a plataforma espanhola, "esses tipos de resultados de IA [inteligência artificial] não oferecem uma fonte confiável de informações e podem incluir respostas incorretas, imprecisas ou tendenciosas e acabam por gerar desinformação".

Isto pode acontecer porque a forma como a Gemini produz os resultados segue os outros grandes modelos de linguagem, prevendo a próxima palavra plausível, pelo que é importante contrastar os resumos gerados e verificar a confiabilidade dos 'sites' consultados.

A plataforma alerta para o facto destes resumos puderem acarretar riscos se carecerem de contexto, levarem a resultados "inúteis", podendo ser "tendenciosos dependendo da IA usada e de como ela foi treinada, o que pode fornecer resultados imprecisos ou incorretos".

Aquando do lançamento da ferramenta nos Estados Unidos e Reino Unido, em maio de 2024, a Google garantiu tomar medidas para reduzir estes erros, embora, segundo a Maldita, os resultados que gera atualmente nem sempre são confiáveis, produzindo respostas imprecisas e "alucinações".

Paulo Resendes