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Parlamento Europeu pede “regresso imediato à ordem constitucional” no Burkina Faso

Bruxelas, 20 out 2022 (Lusa) -- O Parlamento Europeu exigiu hoje o "imediato regresso à ordem constitucional" no Burkina Faso após o golpe de Estado ocorrido no final de setembro, o segundo em apenas oito meses.


Na resolução aprovada, os eurodeputados manifestaram a sua preocupação com as alegadas violações dos Direitos Humanos e pediram o "regresso a um Governo civil" o mais rapidamente possível.


"Este segundo golpe de Estado mina o processo alcançado para o regresso à ordem constitucional", lê-se na resolução, na qual se insiste na necessidade de "respeitar o roteiro para a realização de eleições transparentes em 01 de julho de 2024".


Os eurodeputados também instaram o próximo Governo a "permitir que as pessoas, incluindo as minorias, exerçam os seus direitos civis e políticos" e alertaram para "campanhas russas de desinformação contra as missões da UE na África".


"O povo do Burkina Faso sofreu muitos ataques violentos, na maioria dos casos cometidos por grupos fundamentalistas islâmicos", salienta-se na resolução, em que se sublinha que a UE "está disposta a intensificar o seu compromisso com o país".


"Os líderes do Burkina Faso devem criar as condições necessárias para que isso seja possível", destaca-se no texto, que pede aos Estados-membros que aumentem o apoio financeiro e humanitário ao país.


Da mesma forma, o Parlamento Europeu condenou os ataques perpetrados contra a Embaixada e o Consulado da França e "outras instituições e símbolos europeus em todo o país", ao mesmo tempo em que expressa a sua "preocupação com as atividades desenvolvidas pelo Grupo Wagner", propriedade de um empresário russo ligado ao Presidente do país, Vladimir Putin, e acusado de contratar mercenários para as suas atividades.



EL // VM


Lusa/Fim