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Pessoas acima dos 55 anos são mais vulneráveis a ‘deepfakes’

epa11222874 Gamers play video games at the Gamescom LAN event in Cologne, Germany, 15 March 2024. Around 1200 games fans will meet in a Cologne exhibition hall for the so-called Gamescom LAN, a new event for a trend that peaked over twenty years ago when not every house had fast internet. The LAN party also features e-sport tournaments with prize money in games such as Counter-Strike, League of Legends and Rocket League. A special feature of the Gamescom LAN is that some stars of the web video scene such as HandOfBlood, Elias Nerlich and HoneyPuu will also be there.The event runs from 15 to 17 March 2024.  EPA/CHRISTOPHER NEUNDORF

Lisboa, 05 mar 2025 (Lusa) - Pessoas com mais de 55 anos são considerados mais vulneráveis à exposição a 'deepfakes' porque cerca de um em cada três inquiridos nunca ouviu o termo, revela o Relatório Anual de Inteligência Artificial (IA) de Ameaças 2025, desenvolvido pela iProov.

De acordo com o relatório, cerca de 30% das pessoas entre os 55 e 64 anos nunca ouviram falar de 'deepfakes', sendo que esta percentagem sobe para 39% para as pessoas com 65 ou mais anos.

Segundo a pesquisa, um em cada cinco entrevistados (22%) admite nunca ter ouvido falar do termo 'deepfake'.

Apenas 0,1% dos entrevistados conseguiram identificar todos os exemplos de 'deepfakes' com precisão e 9% conseguiram reconhecer os vídeos falsos.

Além disso, 48% dos inquuiridos não têm conhecimento dos procedimentos adequados de denúncia de 'deepfakes', 25% verificaram a informação através de fontes alternativas, 11% realizaram análises críticas de fontes e 29% não tomaram qualquer atitude quando se deparam com as suspeitas de 'deepfakes'.

Cerca de 49% dos inquiridos relataram uma queda na confiança nas redes sociais, e, embora cientes de possíveis fraudes, os utilizadores raramente tomam medidas de precaução.

Três em cada quatro pessoas (74%) inquiridas revelam preocupação com o impacto social dos 'deepfakes', especialmente no que diz respeito à disseminação de notícias falsas (68%), sendo que na população com mais 55 anos esta a percentagem é de 82%.

O relatório revelou ainda a existência de mais de 60 grupos dedicados à criação de imagens sintéticas, com tamanhos que variam de 100 a mais de 100 mil membros, sendo que um dos maiores possui 114 mil participantes espalhados por todo o mundo.

A iPoov dispõe de um quiz 'online' onde as pessoas podem testar as suas capacidades em identificar 'deepfakes', acessível através da ligação: https://quiz.iproov.com/

A 'deepfake' é uma técnica de IA que permite criar conteúdos falsos através da manipulação de fotos, vídeos e áudios usando a tecnologia de redes neutrais generativas.

A iProov é uma empresa que se dedica a combinar 'sotfware' com ciência para fornecer verificação e autenticação biométricas continuas e seguras, sendo que o relatório anual da empresa é feito com base nas informações extraídas do seu centro de operações de segurança (iSOC), bem como em entrevistas a 2.000 consumidores no Reino Unido e Estados Unidos da América (EUA).

Paulo Resendes