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Síria: Donald Trump diz que os EUA não querem ser o “polícia do Médio Oriente”

Washington, 20 dez (Lusa) -- O Presidente Donald Trump afirmou hoje que os EUA não querem ser o polícia do Médio Oriente, para explicar por que mandou retirar as tropas norte-americanas da Síria, e que vai construir a mais poderosa força militar no mundo.


"Sairmos da Síria não foi surpresa. Eu tenho feito campanha por isso há anos e, há seis meses, quando o quis fazer, aceitei ficar mais algum tempo", escreveu Donald Trump hoje na rede social Twitter, referindo-se à decisão anunciada quarta-feira de mandar retirar os cerca de dois mil soldados norte-americanos que estavam no terreno.


O Presidente referiu que os EUA não querem ser "o polícia do Médio Oriente", onde apenas está a "gastar vidas preciosas e biliões de dólares a proteger outros que, quase sempre, não apreciam o que lá estão a fazer".


"Eu estou a construir aquela que é, de longe, a mais poderosa força militar no mundo", disse Trump.


Para o Presidente norte-americano, "ao contrário do que dizem as 'fake news', a Rússia, o Irão, a Síria e muitos outros não estão satisfeitos com a saída dos EUA" do terreno de confrontos, porque "agora terão de lutar contra o [grupo 'jihadista'] Estado Islâmico, e outros que detestam, sem nós".


O Presidente dos EUA referia-se a declarações do Presidente russo, Vladimir Putin, que hoje afirmou estar satisfeito com a retirada dos EUA da Síria, na sua conferência de Imprensa anual.


"Se os Estados Unidos decidiram retirar as suas tropas da Síria, é um passo correto", disse Putin, hoje em Moscovo.


Nas suas entradas no Twitter, Donald Trump citou ainda vários legisladores Republicanos, que se têm mostrado solidários com a sua decisão de retirar as forças militares da Síria.


Trump referiu o senador Republicano Rand Paul, que hoje afirmou estar "totalmente de acordo com a decisão do Presidente", de quem se sente "orgulhoso".


E mencionou ainda o senador Mike Lee, que afirmou que a decisão de Trump foi o oposto de uma decisão do ex-Presidente Barack Obama.


Na quarta-feira, os EUA anunciaram que vão fazer a retirada total e imediata dos cerca de dois mil soldados estacionados na Síria.



RJP (CFF) // EL


Lusa/Fim