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Twitter apresenta novas regras sobre discurso violento que parecem velhas

epa10494472 An exterior view of Twitter Headquarters in San Francisco, California, USA, 27 February 2023. Engineers, product managers and data scientists were among the employees who were layed off at Twitter over the weekend. According to media reports, about 200 jobs were lost.  EPA/JOHN G. MABANGLO

San Francisco, EUA, 02 mar 2023 (Lusa) – A Twitter apresentou na quarta-feira uma nova política, que proíbe “o discurso violento” na sua plataforma, se bem que as regras parecem muito similares às existentes antes de Elon Musk passar a controlar a empresa.
Entre as atualizações está a proibição de “linguagem codificada”, usada para incitar à violência de forma indireta.
Também se passa a proibir “ameaças à destruição de casas e abrigos de civis ou de infraestruturas que são essenciais às atividades diárias, cívicas ou empresariais”.
As novidades ocorrem quando a empresa, baseada em San Francisco, se prepara para cumprir com as novas regras da União Europeia, que entram em vigor este outono.
Estas novas regras exigem que as empresas controlem a divulgação nas suas plataformas de material que promova o terrorismo, o abuso sexual, o discurso de ódio ou falsificações comerciais.
A nova política da Twitter sobre o discurso violento considera que “conversações saudáveis não podem acontecer quando o discurso violento é usado para divulgar uma mensagem. Desta forma, há uma política de tolerância zero para com o discurso violento, para garantir a segurança dos utilizadores e prevenir a normalização de ações violentas”.
Mas a Twitter já tinha uma versão desta regra no seu manual em outubro de 2021, um ano antes de Musk comprar a empresa por 44 mil milhões de dólares. A regra antiga estatuía uma “política de tolerância zero contra ameaças violentas. Os que divulgarem ameaças violentas enfrentam uma suspensão imediata e permanente das suas contas”.
Mas é claro que as políticas são tão boas quanto a garantia da sua aplicação. Depois de perder a maioria da sua força laboral, através de despedimentos coletivos e saídas voluntárias, não está claro que a Twitter seja capaz de obrigar os seus utilizadores ao cumprimento das suas regras.

RN // RBF
Lusa/fim