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China rejeita acusações de que está a espalhar desinformação

epa09314661 A middle school students holds Chinese flags during a flag raising ceremony at Pui Kiu Middle School in Hong Kong, China, 01 July 2021. On 01 July 2021 Hong Kong celebrates the anniversary of the establishment of the Hong Kong SAR and also the 100th anniversary of the founding of the Communist Party of China, (CCP).  EPA/JEROME FAVRE

Pequim, 24 mar 2022 (Lusa) -- A China recusou as acusações de que está a ajudar a Rússia a espalhar desinformação sobre o envolvimento dos Estados Unidos na Ucrânia, enquanto repete as alegações infundadas de Moscovo sobre laboratórios secretos de guerra biológica norte-americanos.

"Acusar a China de espalhar desinformação sobre a Ucrânia é desinformação em si", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin, em conferência de imprensa.

Segundo referiu, a China agiu de "maneira objetiva e justa".

Wang afirmou que a comunidade internacional continua a ter "graves preocupações" sobre os laboratórios dos EUA na Ucrânia, apesar das refutações de cientistas independentes.

"Os EUA não se podem remeter ao silêncio ou alegar isso como desinformação. Os EUA devem fazer esclarecimentos sérios sobre se isso é desinformação ou não", disse Wang.

As alegações sobre os laboratórios também têm adeptos nos EUA, unindo-se a teorias da conspiração sobre a covid-19.

A China afirma ser neutra no conflito, embora mantenha o que chama de amizade ilimitada com a Rússia, que chama de "parceiro estratégico mais importante".

Pequim recusou criticar a Rússia pela invasão.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, indicam os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

JPI // JAP

Lusa/Fim