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EUA acreditam que Rússia usa desinformação para desmoralizar tropas ucranianas

epa09791602 A Ukrainian soldier stands at Maidan Nezalezhnost (Independence Square) in Kiev (Kyiv), Ukraine, 28 February 2022. Russian troops entered Ukraine on 24 February prompting the country's president to declare martial law and triggering a series of severe economic sanctions imposed by Western countries on Russia.  EPA/ZURAB KURTSIKIDZE

Redação, 25 fev 2022 (Lusa) - Os Estados Unidos (EUA) acreditam que a Rússia está a usar desinformação para desmotivar as tropas ucranianas e fazê-las render-se, revelou hoje um alto funcionário norte-americano.

Em declarações a um grupo de jornalistas, a fonte citada pela agência espanhola EFE indicou que Washington descobriu que Moscovo está a criar uma campanha de desinformação com a qual quer dar a impressão de que os soldados ucranianos estão a render-se em massa face ao avanço das tropas russas.

O Kremlin também planeia ameaçar os militares ucranianos com a morte dos seus entes queridos se estes não se renderem, relatou o alto funcionário.

Numa tentativa de combater essa suposta estratégia russa, o funcionário assegurou que os soldados ucranianos mostraram uma "bravura incrível" no primeiro dia de combate, derrubando aviões russos e alvejando tanques enquanto conseguiam manter as suas posições.

Após meses de tensões, a Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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