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Von der Leyen sonha com uma “Europa resiliente frente às informações falsas”

epa09065422 European Commission President Ursula von der Leyen speaks at the signing ceremony of the declaration on the Future of Europe, in Brussels, Belgium, 10 March 2021.  EPA/JOHANNA GERON / POOL

Bruxelas, 10 mar 2021 (Lusa) -- A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje querer "ouvir todas as pessoas", na cerimónia de assinatura da declaração que lança a Conferência sobre o futuro da Europa, no Parlamento Europeu.

"Quando se trata do futuro da Europa não há sonho mais audacioso", disse, salientando querer "ouvir todas as pessoas, todos os cidadãos".

"Todos nós temos sonhos quando pensamos no futuro da Europa", acrescentou, sublinhando que o seu é o de uma Europa "líder num mundo de transição digital", que não deixe ninguém para trás, que defenda uma democracia "resiliente frente às informações falsas e à desinformação" e ainda "com uma voz forte na defesa da liberdade".

Ursula von der Leyen acrescentou também que esta é a altura certa para o debate sobre o futuro da Europa: "É precisamente num tempo de crise que vemos onde a Europa funciona e onde pode ser melhorada".

A cerimónia, que teve lugar no Parlamento Europeu às 13:00 locais (12:00 de Lisboa), contou com os presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do Parlamento, David Sassoli, e do Conselho da União Europeia (UE) - neste semestre, o primeiro-ministro português -, que serão também os três copresidentes da Conferência, de acordo com a solução de governação proposta pela presidência portuguesa, que permitiu desbloquear um longo impasse em torno do evento.

Este ato de assinatura da declaração conjunta das três instituições -- possível após o aval dado na semana passada pelo Conselho e pelo Parlamento ao texto negociado pela presidência portuguesa -- dá início aos trabalhos da Conferência sobre o Futuro da Europa, que convida os cidadãos a refletirem sobre a direção que a UE deve tomar em questões cruciais, bem como sobre a sua configuração institucional.

Prevista originalmente para 'arrancar' em maio de 2020 e durar dois anos, a conferência foi adiada não só devido à pandemia da covid-19, mas também a diferenças em torno do modelo de governação deste fórum, que afinal prolongar-se-á por sensivelmente um ano, até à primavera de 2022, e deverá ter uma cerimónia simbólica de lançamento em maio próximo, em Estrasburgo.

 

Ivone Gravato