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China diz que nunca pediu ao TikTok que fornecesse dados

epa10539954 China's Foreign Ministry spokesperson Mao Ning gestures during a press conference at the Ministry of Foreign Affairs in Beijing, China, 24 March 2023. The Chinese Foreign Ministry said that 'China never has and never will ask firms or individuals to violate local laws to collect or provide data and information stored within other countries' borders' following a US congressional hearing with TikTok's CEO Shou Zi Chew about China's potential influence on the platform.  EPA/MARK R. CRISTINO

Pequim, 24 mar 2023 (Lusa) – A China assegurou hoje que “nunca pediu, nem pedirá” a empresas ou indivíduos que violem a legislação de outro país para recolher informações, numa altura em que Washington ameaça banir a rede social TikTok nos Estados Unidos.
A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, garantiu que o governo chinês “atribui grande importância à proteção da segurança e privacidade dos dados, de acordo com a lei”.
O chefe executivo da ByteDance, o grupo com sede em Pequim que detém a aplicação TikTok, Shou Zi Chew, compareceu na quinta-feira perante uma comissão do Congresso dos Estados Unidos.
A porta-voz acusou Washington de atribuir culpas ao TikTok, “apesar de não ter oferecido qualquer prova” de que a ‘app’ constitui uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
Mao considerou a possibilidade de o TikTok ser banido nos EUA como uma “perseguição política alimentada pela xenofobia”.
O ministério do Comércio chinês afirmou na quinta-feira que Pequim “opõe-se firmemente” a um veto à aplicação.
Segundo vários órgãos de comunicação norte-americanos, Washington informou a empresa de tecnologia chinesa ByteDance que deve vender a sua participação no TikTok. Caso contrário, as autoridades vão banir a rede social nos Estados Unidos.
O ministério do Comércio argumentou que a venda do TikTok “equivaleria a exportação de tecnologia”, o que deve “seguir procedimentos administrativos de licenciamento, de acordo com as leis chinesas”.
Alguns críticos acusaram a ByteDance de ter laços com o Partido Comunista Chinês, embora o TikTok negue aquelas alegações. A empresa diz que não censura conteúdo nem fornece dados ao governo chinês.
A Casa Branca deu recentemente às agências federais dos EUA 30 dias para remover a rede social de todos os dispositivos eletrónicos do governo.
A Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia também proibiram os seus funcionários de usar o TikTok nos seus telemóveis de serviço, por motivos de segurança. A decisão também foi criticada por Pequim.

JPI // APN
Lusa/Fim