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Brexit: Boris Johnson rejeita acusações de que infringiu regras na campanha

Londres, 25 mar (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, partidário da saída do Reino Unido da União Europeia, considerou hoje "ridículas" as acusações de ter infringido as regras de financiamento na campanha pró-Brexit para o referendo de 2016.


De acordo com uma denúncia, o Vote Leave, o principal grupo que fez campanha a favor do Brexit, transferiu dinheiro para um grupo mais pequeno ao qual estava ligado para evitar ultrapassar o limite legal dos gastos.


A lei eleitoral britânica proíbe a coordenação entre campanhas alegadamente independentes.


Boris Johnson condenou e classificou como "totalmente ridículas" tais afirmações noticiadas pelo jornal The Observer e pelo canal televisivo de informação Channel 4 News.


"#VoteLeave ganhou de forma honesta -- e legalmente. Vamos sair da União Europeia daqui a um ano", escreveu o MNE britânico na rede social Twitter.


Segundo as informações divulgadas por The Observer e Channel 4 News, o grupo Vote Leave estava próximo do limite legal de sete milhões de libras esterlinas (oito milhões de euros) quando fez uma doação de 625.000 libras a um pequeno grupo pró-Brexit chamado BeLeave, nos últimos dias da campanha para o referendo.


Shahmir Sanni, que trabalhou para a campanha BeLeave, afirmou que o Vote Leave estava muito envolvido no trabalho do grupo e que "eles utilizaram o BeLeave para ultrapassar o limite das despesas, e não apenas num pequeno montante".


"Eles disseram que não havia coordenação, mas havia", disse Shahmir Sanni ao Channel 4 News.


O grupo Vote Leave negou estas acusações, tendo um porta-voz declarado que a Comissão Eleitoral tinha decidido duas vezes a favor do grupo, neste ponto.


Contactada a Comissão Eleitoral, um porta-voz afirmou que a entidade "não comenta inquéritos em curso".



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Lusa/fim