A apresentar resultados para:
Ordem
Mais Recentes
Mais Recentes Mais Antigas
Data
Tudo
Na Última Hora Últimas 24 Horas Últimos 7 Dias Último Mês Último Ano Tudo Datas específicas

Rússia prevê penas severas para informações falsas sobre a covid-19

epa08336576 A man walks to the Red Square in Moscow, Russia, 01 April 2020. The Russian government has approved amendments to tighten liability for quarantine violations amid the ongoing novel coronavirus disease (COVID-19) pandemic.  EPA/YURI KOCHETKOV

Moscovo, 31 mar 2020 (Lusa) - Os deputados russos deverão aprovar hoje uma lei que prevê penas severas, de até cinco anos de prisão, por disseminar informações falsas sobre o novo coronavírus.

Os parlamentares realizaram as duas primeiras votações na manhã de hoje. A terceira e última votação no parlamento deve acontecer hoje durante o dia.

O texto prevê que uma pessoa condenada por compartilhar informações "intencionalmente falsas" que resultem na morte de uma pessoa ou provoquem sérias consequências enfrente uma sentença de cinco anos de prisão e uma multa de dois milhões de rublos (23.000 euros).

O projeto também planeia punir com até três anos de prisão e uma multa de 1,5 milhões de rublos (17.300 euros) a disseminação de informações que prejudiquem a saúde de outras pessoas.

Essas propostas fazem parte de um pacote legislativo que também inclui multas mais duras para quem não respeita o confinamento previsto para travar a disseminação da covid-19.

Atualmente, a Rússia regista 1.836 casos confirmados de coronavírus e nove mortes.

Na segunda-feira, a capital Moscovo e seus 12 milhões de habitantes entraram em confinamento geral e uma dúzia de regiões do país também adotaram essa medida.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 413 mil infetados e mais de 26.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até segunda-feira.

 

Cristina Rosa