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Eleições europeias sem registo de incidentes de cibersegurança – CNCS

epa07625819 A large EU flag is displayed as thousands of demonstrators gather to protest against Czech Prime Minister Andrej Babis and new Minister of Justice at the Wenceslas Square in Prague, Czech Republic, 04 June 2019. Babis is suspected of alleged misuse of EU subsidies in a total of 50 million Czech crowns (1.9 milion euro) which were invested into the Capi hnizdo (Stork's Nest) farm in Central Bohemia. The EU's fraud office OLAF is investigating the case. In additional, last week Czech media reported, the European Commission sent an audit to the Czech authorities that Czech Prime Minister Andrej Babis is in a conflict of interests due to continuing ties with his businesses.  EPA/MARTIN DIVISEK

Lisboa, 14 jul 2019 (Lusa) – O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) “não registou incidentes” associados “ao período de pré-campanha, campanha e eleições” para o Parlamento Europeu, realizadas em Portugal, em 26 de maio.
O CERT.PT, serviço do CNCS que coordena a resposta a incidentes de cibersegurança envolvendo entidades estatais, operadores de serviços essenciais, de infraestruturas e de serviços digitais, “não registou incidentes que tenham sido associados ao período de pré-campanha, campanha e eleições propriamente ditos”, lê-se numa resposta dada à Lusa pelo centro nacional de cibersegurança.
Neste período eleitoral, o CNCS reforçou “o empenhamento pessoal e técnico”, garantindo uma “especial capacidade de prevenção, deteção e reação a ações e iniciativas” que possam eventualmente comprometer o processo eleitoral.
Este trabalho foi feito, segundo a mesma informação, “em estreita cooperação e articulação com as autoridades nacionais e com a comunidade de segurança”, tanto nacional como internacional, incluindo a Rede Europeia de CSIRT de partilha de informação de caráter operacional.
Antes das europeias de maio, o CNCS fez, em abril, um exercício nacional para testar eventuais incidentes no ciberespaço, no âmbito do processo eleitoral.
Em 14 de junho, em Washington, o ministro da Defesa relativizou o problema de eventuais interferências estrangeiras com “fake news” em Portugal, afirmou não haver “grandes provas” de que tenha acontecido em eleições, como as europeias de maio, embora reconheça que o país também está vulnerável.
João Gomes Cravinho foi questionado sobre o assunto durante uma conferência, em Washington, organizada pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, sigla em inglês) e respondeu: “Não tivemos grandes provas de interferência estrangeira nas nossas eleições.”

Lusa/fim

Nuno Simas