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Twitter cria regras para evitar informações falsas sobre resultado das eleições nos Estados Unidos

epa08197657 (FILE) - A close-up image showing the Twitter app on an iPhone in Kaarst, Germany, 08 November 2017 (reissued 06 February 2020). Twitter on February 2020 released their 4th quarter 2019 results, saying their revenue in a quarter for the first time crossed the 1 billion USD level as it reported a jump in numbers of audience. Revenues were up 11 per cent year on year, while net income dropped 12 per cent to 119 million USD.  EPA/SASCHA STEINBACH *** Local Caption *** 53883774

Oakland, Estados Unidos, 09 out 2020 (Lusa) -- O Twitter anunciou hoje novas regras para evitar a disseminação de informações falsas sobre o resultado das eleições presidenciais de 03 de novembro nos Estados Unidos.

No seu blogue oficial, a empresa que gere a rede social Twitter explica que os seus utilizadores, incluindo os candidatos presidenciais, não podem reivindicar uma vitória eleitoral até que haja resultados oficiais ou a projeção de resultados por pelo menos dois meios de comunicação de referência.

"Os utilizadores do Twitter, incluindo candidatos a cargos eletivos, não podem reivindicar vitória eleitoral até que ela seja oficialmente anunciada", disse a empresa, no seu blogue.

"Para determinar os resultados de uma eleição nos Estados Unidos, precisamos de um anúncio dos funcionários eleitorais estaduais ou uma exibição pública de pelo menos dois meios de notícias nacionais que sejam independentes", acrescenta a nota da empresa, sem apresentar a lista dos 'media' que considera válidos.

O Twitter removerá ainda mensagens que incentivem a violência ou incitem as pessoas a interferir nos resultados eleitorais, para além de incluírem mecanismos que tornem mais difícil reencaminhar mensagens que tenham sido rotuladas por conterem informação enganosa.

A partir de 20 de outubro, o Twitter também vai incentivar as pessoas a adicionarem comentários às mensagens que pretendam reencaminhar, impedindo o 'retweet' automático.

Com estas novas regras, a empresa diz esperar que elas "encorajem todos a não apenas amplificar mensagens de outros, mas a adicionar os seus próprios pensamentos, reações e perspetivas".

A empresa vai também colocar limites mais rígidos para os políticos com mais de 100.000 seguidores, como é o caso dos dois candidatos à Casa Branca (o republicano Donald Trump tem 87 milhões de seguidores e o democrata Joe Biden tem 10 milhões).

Se algum desses políticos enviarem mensagens com informações enganosas, os seus 'tweets' receberão um rótulo dizendo que a informação está a ser contestada e, assim, será de muito difícil reencaminhamento.

RJP // EL

Lusa/Fim