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Fake News: “Este não é um combate de políticos: todos podem ser atingidos” – presidente Lusa

Maputo, 10 jul 2019 (Lusa) - O fenómeno das 'fake news' ganha mais visibilidade ao atingir celebridades, mas com os atuais meios tecnológicos pode afetar com gravidade qualquer pessoa, alertou hoje o presidente da Lusa, Nicolau Santos.
"Este não é um combate de políticos: todos podem ser atingidos um dia", referiu na sessão de boas-vindas da conferência "Combate às 'fake news' - uma questão democrática", promovida hoje pela Lusa em Maputo.
Neste contexto abrangente, "o difícil é reagir sozinho, há necessidade de atuar em conjunto", referiu, numa alusão à necessidade de debate do tema envolvendo diferentes órgãos e entidades.
A nível mundial, as áreas da saúde e política são as que mais sofrem com fenómenos de desinformação, exemplificou, na abertura da conferência, que contou com a presença de jornalistas, juristas, docentes universitários e dirigentes de meios de comunicação social moçambicanos.
Em Moçambique, o tema central do ano são as eleições gerais de 15 de outubro, em que pela primeira vez vão ser escolhidos nas urnas os governadores das 10 províncias, até agora nomeados pelo poder central.
Algumas organizações da sociedade civil que fazem observação eleitoral têm correspondentes espalhados pelo país que têm ajudado a desmontar alguma desinformação, referiu Borges Nhamire, jornalista e editor do boletim eleitoral do Centro de Integridade Pública (CIP), ONG moçambicana.
O que acontece com regularidade, segundo referiu, é que os jornalistas limitam-se a publicar informação que lhes é entregue, sem verificarem os factos.
"Sobretudo é preciso fazer bom jornalismo, verificando as fontes, falando com as pessoas", sublinhou.
Selma Inocência, jornalista e coordenadora do programa eleitoral da Associação Desenvolvimento e Sociedade (ADS), realça o problema da iliteracia digital de que quem usa os novos meios eletrónicos, realçando que "é preciso que este debate chegue aos meios rurais".
A conferência Combate às Fake News - Uma Questão Democrática é promovida pela Lusa em parceria com o semanário Savana, que celebra 25 anos, e a Universidade Politécnica.
O evento sucede a outro sobre o mesmo tema promovido pela Lusa em fevereiro, em Lisboa.
O debate em Moçambique faz parte do programa de visita ao país do presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, e da diretora de informação, Luísa Meireles, para apresentação de novos serviços da agência de notícias de Portugal.

Luís Fonseca