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José Manuel Pureza diz que jornalismo do futuro pode ser radical ou firme

O deputado do Bloco de Esquerda (BE), José Manuel Pureza, intervém no debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2019, na Assembleia da República, em Lisboa, 29 de outubro de 2018. O Orçamento de Estado para 2019 (OE2019), já tem aprovação garantida na generalidade com os votos de PS, PCP, BE, PEV e PAN. MÁRIO CRUZ/LUSA

Lisboa, 07 abr 2019 (Lusa) - O vice-presidente da Assembleia da República José Manuel Pureza afirmou hoje que o jornalismo do futuro pode ser antecipado por um radicalismo ou por uma resposta firme da imprensa, durante um colóquio no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

"O futuro do jornalismo pode ser antecipado por uma utopia negativa ou por uma utopia positiva. A primeira radicalizou-se pelos atuais fatores de crise no jornalismo. A utopia positiva é uma resposta firme dos jornalistas e da sociedade como um todo", frisou José Manuel Pureza, que é também deputado do Bloco de Esquerda.

Na sessão de encerramento do colóquio "Sete vidas -- o futuro do jornalismo", o vice-presidente do parlamento considerou que crise no jornalismo acontece muito antes da crise de 2008, vincando que é um problema no modelo de negócio e da precariedade nas redações.

De acordo com José Manuel Pureza, "a liberdade de imprensa e o direito à informação são direitos constitucionais", recordando que cabe ao Estado e às suas instituições, incluindo a Assembleia da República, salvaguardá-los.

O deputado do Bloco de Esquerda observou sublinhou ainda que o populismo cresce nas sombras do jornalismo, dando azo às 'Fake News'.

"Num tempo em que os populismos se organizam na sombra, a clareza de um jornalismo sério e rigoroso é fundamental. Convencionou-se chamar 'Fake News' às campanhas falsas que muitas vezes são produzidas nas redes sociais, que muitas vezes têm eco na própria imprensa", alertou.

O colóquio "Sete vidas -- o futuro do jornalismo" decorreu este fim de semana no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, onde foram discutidos vários temas relacionados com o futuro do jornalismo português, ao longo de sete debates.

João Moura Lacerda