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Nicolás Maduro propõe Organização Mundial de Saúde para o Nobel da Paz

epa08402357 A handout photo made available by the Miraflores Presidential Palace shows Venezuelan President Nicolas Maduro displaying seized armament and passports after a meeting with members of the Armed Forces in Caracas, Venezuela, 04 May 2020 (issued 05 May 2020). Venezuelan authorities claimed on 04 May that a 'foiled sea invasion' at the weekend was part of a plan to assassinate President Nicolas Maduro. Ten people have been arrested and eight were killed, all linked to the operation, according to the government. In his first public appearance after the incident, Maduro claimed on 04 May that the objective of the mission 'was to kill the President of Venezuela... to try to kill me.'  EPA/MIRAFLORES PRESIDENTIAL PALACE / HANDOUT  HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

Baku, 04 mai 2020 (Lusa) – O Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, propôs hoje que a Organização Mundial de Saúde (OMS) seja nomeada para o Prémio Nobel da Paz pelo seu papel na luta contra a pandemia provocada pelo novo coronavírus.

“Proponho que o movimento dos Países Não Alinhados, além de ratificar o seu apoio institucional à Organização Mundial de Saúde nesta pandemia, postule a OMS para o Prémio Novel da Paz”, disse Nicolas Maduro na reunião por videoconferência dos representantes dos Não-Alinhados.

Uma tal nomeação, considerou, seria um “reconhecimento necessário nesta luta pela saúde e pela vida”.

“Não se deve politizar a pandemia numa guerra de ‘fake news’, de mentira e de ataques sujos, nem se deve atacar a OMS”, prosseguiu, numa clara alusão às críticas à organização feitas pelos Estados Unidos, que suspenderam mesmo o seu financiamento.

Segundo Nicolas Maduro, é preciso “apoiar a única organização multilateral que a humanidade tem como órgão orientador em matéria de saúde pública no mundo”.

O Presidente venezuelano considerou ainda “uma vergonha” que os ataques à OMS sejam feitos “em plena pandemia”.

Maduro aproveitou também a sua intervenção para agradecer o apoio dos países que estão a ajudar a Venezuela no combate à pandemia associada à covid-19, destacando Cuba, que “enviou um grupo gigantesco de médicos”, e a China e a Rússia “pelo apoio logístico”.

“Sem o apoio logístico da China e da Rússia teria sido impossível fazer os milhares de testes que se fizeram”, disse, acrescentando que, em oito semanas de confinamento, a Venezuela conseguiu “controlar” a propagação do vírus e estar “prestes a cortar as cadeias de transmissão”.

Com quase 30 milhões de habitantes, a Venezuela é dos países menos atingidos pela pandemia na América Latina, com 357 casos de infeção e 10 mortes.

Surgido em dezembro na China, o vírus SARS-CoV-2 já infetou 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 247 mil morreram.

A região da América Latina e Caraíbas é a terceira mais afetada do mundo, mas com bastante menos casos (257 mil) e mortes (13.887) que as duas primeiras: Europa (mais de 1,5 milhões de casos e 143 mil mortos) e Estados Unidos e Canadá (mais de 1,2 milhões de casos e 71 mil mortos).

MDR // EL

Lusa/Fim

Maria de Deus Rodrigues