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Presidente da associação de rádiodifusão critica uso de redes sociais no jornalismo

Lisboa, 11 fev 2020 -  O presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), José Faustino, criticou as rádios que relatam notícias que são divulgadas nas redes sociais, considerando que as 'fake news' são obra da "comunicação pessoal" e não do jornalismo.
Isto "porque nem as redes sociais dão notícias, nem a rádio tem nada que falar nas redes sociais", apontou o responsável da APR  que  falava na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, no âmbito da audiência da entidade para apresentação de propostas para a defesa da rádio e da comunicação social.
E sobre as 'fake news' [desinformação], José Faustino foi categórico: "Não existem na comunicação social".
José Faustino sublinhou que, enquanto detentores de carteira profissional, os jornalistas têm "obrigações deontológicas" e, como tal, não produzem 'fake news'.
"As 'fake news' é de uma rapaziada a que eu chamo, não da comunicação social, mas da comunicação pessoal", prosseguiu.
O presidente da APR aproveitou para tecer críticas àqueles que apontam as 'fake news' como responsáveis pela eleição do Presidente norte-americano, Donald Trump, considerando que a eleição de Barack Obama foi obtida de uma forma semelhante.
"Quando o Obama ganhou nos Estados Unidos aquilo foi uma maravilha, estava tudo encantado, veio o maluco do Trump está tudo estragado. O método foi igual, a empresa era a mesma. Tenham santa paciência, é tudo igual", enfatizou o presidente da APR.
O presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), José Faustino, defendeu hoje a criação "de um estatuto próprio" para os media e a elaboração de um diploma com todos os apoios e benefícios para o setor.
"Deixo duas sugestões", afirmou José Faustino, salientando que, tendo em conta a crise que o setor atravessa, dever-se-ia "criar um estatuto próprio" para a comunicação social.
"Temos o setor público, privado, social e outro para a comunicação social", prosseguiu.
A criação deste estatuto próprio "permite uma data de isenções", sublinhou o presidente da APR.
"Talvez seja possível fazer um diploma que abranja tudo o que tem a ver com estes apoios e benefícios para a comunicação social", acrescentou.
O responsável pediu ainda que deixassem de tratar a rádio como "parente pobre".

 

 

Alexandra Luís