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Presidente turco diz que as redes sociais são uma “ameaça à democracia”

epa09598681 A handout photo made available by the Turkish President Press Office shows Turkish President Recep Tayyip Erdogan addresses members of the ruling Justice and Development Party (AKP) at the provincial presidents meeting in Ankara, Turkey, 23 November 2021.  EPA/TURKISH PRESIDENT PRESS OFFICE HANDOUT  HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

Istambul, 11 dez 2021 (Lusa) - O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que as redes sociais são uma das principais ameaças à democracia, refere a Associated Press (AP).

O Governo de Erdogan planeia adotar uma legislação para criminalizar a divulgação de notícias falsas e desinformação 'online'.

Os críticos afirmam que as mudanças propostas aumentariam as restrições à liberdade de expressão, avança a AP.

"A 'social media', que foi descrita como um símbolo de liberdade quando apareceu pela primeira vez, tornou-se uma das principais fontes de ameaça à democracia de hoje", disse Erdogan, numa mensagem de vídeo para uma conferência de comunicação organizada pelo Governo, em Istambul.

O Presidente turco acrescentou: "Tentamos proteger o nosso povo, especialmente os setores vulneráveis da nossa sociedade, contra mentiras e desinformação, sem violar o direito dos nossos cidadãos a receber informações precisas e imparciais".

A Turquia aprovou uma lei, no ano passado, exigindo que as plataformas de redes sociais com mais de um milhão de utilizadores mantenham um representante legal e guardem dados no país, refere a AP.

Grandes empresas de redes sociais, incluindo Facebook, YouTube e Twitter, já criaram escritórios na Turquia.

A nova legislação consideraria a "desinformação" ou divulgação de "notícias falsas" crimes puníveis até cinco anos de prisão, de acordo com relatos da comunicação social pró-Governo. Também estabeleceria um regulador.

A maioria das principais empresas de media da Turquia estão sob o controlo do Governo, deixando as redes sociais como um meio importante para vozes dissidentes.

O relatório "Freedom House's Freedom on the Net", publicado em setembro, caracterizou a Turquia como "não livre", observando a retirada de conteúdo crítico ao Governo e a acusação de pessoas que publicam comentários "indesejáveis" nas redes sociais.

EYC // CSJ

Lusa/Fim